APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DA COVA DA CRUZ- BUGARREL-TOMAR, PORTUGAL- ANIVERSÁRIO 5 DE JUNHO
Perto de Tomar, entre Serra e Chão das Maias, no lugar de Bugarrel, há uma capela que marca uma Aparição de Nossa Senhora.
Nossa Senhora apareceu a Olinda Sereno. Mais tarde Nossa Senhora a chamou de Olinda Maria do Céu, nome pelo qual ficaria sempre conhecida.
Esta Aparição aconteceu a 5 de junho de 1947 tendo Olinda Maria 14 anos. Ela era de família muito pobre, simples e humilde. Quando seguia, junto com sua irmã, a pé de casa, de Chão das Maias para a igreja de Serra onde ia assistir à missa, a 40 minutos de caminho, ao passar em Bugarrel viu uma linda Senhora em cima de um sobreiro. Era uma Senhora triste, num vestido roxo, com uma coroa em torno da cabeça. Ela se apelidou de Nossa Senhora do Rosário da Cova da Cruz.
Desde então foram muitos os devotos que se deslocaram em romaria ao local, acreditando tratar-se de uma visão tão verdadeira como a de Fátima. Para acabar com a crendice vários homens da aldeia organizaram-se e mandaram abaixo a árvore das Aparições, mas António Francisco, morador local, conta que, “os que cortaram o sobreiro, alguns ainda seus familiares, nunca mais tiveram sorte na vida. Nem os bois que carregaram a lenha escaparam. Deixaram de comer, levaram-nos para serem vendidos na feira mas acabaram por morrer”.
Aí construíram uma capela onde Olinda rezava todos os dias. Espaço muito simples, sem paredes, e de telha vã. Do Sobreiro resta só um pequeno tronco que se mantem no exato local da Aparição. Está guardado por trás de um gradeamento de ferro pintado de azul, nas traseiras do pequeno altar onde já não há imagem, porque estas tiveram que ser retiradas e guardadas por causa dos mal-intencionados e assaltantes.
Na entrada do pequeno recinto tem uma cruz com duas colunas de cada lado e no cimo delas, dentro de uma redoma opaca, duas imagens que se crê ser o Sagrado Coração de Jesus e de Maria.
Por cima do simples altar lê-se a inscrição “Vinde a Mim Todos”
Aqui, a vidente Olinda Maria do Céu passada dias inteiros em oração, sempre ajoelhada nos degraus do altar, muitos desses dias sem comer nem beber, em dias de muito frio ou de muito calor - testemunha a senhora Conceição Carvalho que conviveu com ela alguns anos. Ela fazia, assim, o mais rigoroso jejum e penitência pelos pecadores.
As Aparições iniciaram-se aqui, em 1947 com o Nome de NOSSA SENHORA DA COVA DA CRUZ, e em Asseiceira- Rio Maior, a 16 km de distância apenas, ao menino Carlos Alberto de 11 anos em 1954 com o nome DE MÂE DO REDENTOR. Os dois nomes se associam e Carlos Alberto chegou a se encontrar com a vidente Olinda Maria e rezaram juntos, nesta mesma capela. Maria Olinda teve as Aparições todos os meses, no dia 14 de cada mês. Assim aconteceu até perto da morte da vidente em 1974. O vidente Carlos Alberto teve as Aparições de Nossa Senhora nos dias 16 de cada mês, entre maio e dezembro de 1954 de e janeiro de 1955.
Maria Olinda sofreu de tudo, foi apedrejada na via pública e observada em hospitais psiquiátricos.
“António Francisco lembra também que várias pessoas lhe garantiram ter visto, na companhia de Olinda, o sol a dançar e a mostrar-se de várias cores. “Na altura a Igreja não tinha interesse em que houvesse aqui outra Cova da Iria e por isso o padre fez tudo o que pôde para abafar o caso. Foi o padre que estragou tudo”, conta. Pouco tempo depois de muitos afirmarem terem visto as manifestações, acabaram por desmenti-las. “( do jornal, o Mirante)
Aqueles que acreditaram e rezavam com ela acabaram traindo a vidente e Nossa Senhora deixando- a praticamente só, apenas uma senhora, mãe de Conceição Carvalho, de quem obtivemos a maioria destas informações, é que permaneceu a seu lado contra tudo e todos e a defendeu até ao fim. O padre lhe negou a comunhão a ela e a outras pessoas devotas; foi excluída da igreja tendo que participar da eucaristia fora da porta da mesma. Então durante a Aparição vinha um anjo trazer-lhe a comunhão, anjo esse que ela mandou fazer a imagem a pedido de Nossa Senhora. Outras imagens fora m feitas, também a pedido de Nossa senhora e se encontram guardadas na capelinha das Aparições. Segundo informa Conceição Carvalho, a própria Mãe do Céu falava a Olinda e dizia onde, como achar o material para construir a capelinha e que medidas tomar para isso, visto que a vidente não sabia ler nem escrever. De tudo ela providenciou e a capelinha foi feita.
“Entre os vários milagres de que há registo, António lembra a história de um homem coxo que todos os dias 14 rezava na capelinha até que um dia deixou de coxear e pendurou a bengala no interior do telheiro. Ali ficou durante mais de vinte anos como testemunho do feito. O teto da pequena capela está coberto de imagens de cera, como ex-votos de agradecimento pelas milhares de graças e curas que Nossa Senhora concede neste local.
Olinda faleceu em 1974, tinha 41 anos. Apesar de tanto ter sofrido nunca negou as Aparições. O pároco recusou-se a sepultá-la dentro do cemitério. Por insistência do povo acabou por ser enterrada mesmo no limite, colada ao muro. Conta Conceição Carvalho que quando faleceu a irmã da vidente, a mesma que se encontrava com ela quando se deu a primeira Aparição, foi levantado e aberto o caixão da vidente e que muitos afirmaram que a viram incorrupta, mas então abafaram o caso e o pároco da época deu sumiço no corpo e ninguém mais sabe onde se encontra.
Algumas mensagens foram transmitidas pela vidente em forma de verso, eis aqui alguns:
Aqui é Chamada a Cova da Cruz
Assim nos falou a Mãe de Jesus
Penitência e oração nos manda fazer
Rezar pelas almas que estão a morrer
A Cova da Cruz é uma santa terra
Este povo não a quer, não acaba a guerra
Chora Lágrimas de Sangue a Mãe de jesus,
Neste Santuário da Cova da Cruz
Nos Santos Milagres não quiseram crer,
Ai do mundo, ai do mundo que sofre e vai gemer
A Virgem Maria, nos veio dizer,
Rezai pelos pecadores para se converterem
Na Cova da Cruz bela e poderosa
Cai chuva do Céu, cai Chuva de Rosas
No mundo a guerra não acabará
Mas Meu Coração Triunfará
Foi nesta montanha que chuva caiu,
A chuva de sangue que muitos a viu
Na Cova da Cruz meus olhos verão,
As águas em sangue se transformarão
A Cova da Cruz a rezar eu vou
A Água em vinagre se transformou
Na Mãe de Jesus não quiseram crer,
Nos últimos tempos virão a correr
De choros e gritos, será um terror,
No chão cairão gemendo de dor.
Na última hora, a correr virão
Joelhos por terra, assim cairão.
A Mãe e Jesus sempre aqui estão
Pro povo eleito receber o perdão.
Este chão que vou pisando, é da Mãe do Salvador.
É abençoado e tão mal tratado…aqui mora Nosso Senhor.
Dizei para os pequeninos que aqui é a luz do dia
Que neste santuário, sobreiro sagrado, falou a Virgem Maria.
Virgem Mãe, Nossa senhora, Nossa Senhora das Dores
Neste Santuário, no monte Calvário, fez cair chuva de flores.
SOU ALGUÉM QUE QUER A SUA SALVAÇÃO
AOS SÁBADOS TRANSMISSÃO ÀS 7 HORAS DA NOITE.
DOMINGOS ÀS 10 HORAS DA MANHÃ
TELEFONE DO SANTUÁRIO: 0XX12 99701-2427
Como os videntes sofre e mais pelos próprios maus pastores.
ResponderExcluirÉ de bradar aos céus mais uma vez quem devia defender e propagar as mensagens fez exatamente ao contrário
ResponderExcluirA história repete-se já no tempo de Jesus Ele disse e bem quando se virou para os doutores da lei: RAÇA DE VIBURAS E SERPENTES QUE APREDEJAS E MATAS OS MEUS PROFETAS.
ResponderExcluirDe fato,como agem certos padres;
ResponderExcluirEstes não são pessoas santificadas,fazem mau ao seu semelhante,creio que eles são do mal, não possuem o Espírito Santo de Deus.
Como estão mostrando este padre aí que do altar,celebrando,atacando a todos e todas nós,povo de bem,povo que ama o seu próximo,povo brasileiro: verde e amarelo.
Será que padre tem fiéis?
Que linda historia, eu não a conhecia.
ResponderExcluirVirgem Santa Maria a mãe de Jesus muita alegria em conhece-la. Irei divulgar.
Luizete dos Santos
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