Existem quatro virtudes cardinais[1] (ouvirtudes cardeais) que polarizam todas as outras virtudes humanas. O conceito teológicodestas quatro virtudes foi derivado inicialmente do esquema de Platão e adaptado por Santo Ambrósio de Milão, SantoAgostinho de Hipona e São Tomás de Aquino.
Segundo a Doutrina da Igreja Católica, elas "são perfeições habituais e estáveis dainteligência e da vontade humanas, que regulam os nossos actos, ordenam as nossaspaixões e guiam a nossa conduta segundo arazão e a fé. Adquiridas e reforçadas por actos moralmente bons e repetidos, são purificadas e elevadas pela graça divina".[2]As virtudes cardeais são quatro:
a prudência (originalmente “sapientia” que em latim significa conhecimento ou sabedoria), dispõe a razão para discernir em todas as circunstâncias o verdadeiro bem e a escolher os justos meios para o atingir. Ela conduz a outras virtudes, indicando-lhes a regra e a medida", sendo por isso considerada a virtude-mãe humana.a justiça, que é uma constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é devido;a fortaleza (ou Força) que assegura a firmeza nas dificuldades e a constância na procura do bem;e a temperança (ou Moderação) que "modera a atracção dos prazeres, assegura o domínio da vontade sobre os instintos e proporciona o equilíbrio no uso dos bens criados", sendo por isso descrita como sendo a prudência aplicada aos prazeres.
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